sexta-feira, 22 de junho de 2012

Aqui vai uma prévia do livro para vocês!







Prólogo 



   O ódio e o amor estão separados por uma linha tênue. Um não vive sem o outro, você pode amar alguém apaixonadamente, irrevogavelmente e não ter limites. Mas você pode odiar com toda sua força de vontade. 
É instável.
       
   Tamar estava deitada na relva verde, Ana com a cabeça apoiada em sua barriga. Ambas observavam o céu azul-claro e as nuvens que se moviam lentamente, uma leve brisa trouxe o cheiro das flores que estavam próximas. Rosas, turquesas, lírios e muitas outras, eram incríveis. Ana se sentou abruptamente e fitou Tamar por um momento.
   - O que foi? – Perguntou Tamar, sorrindo para expressão curiosa de Ana.
   - Estou preocupada – admitiu Ana.
   Tamar revirou os olhos – você está sempre preocupada, mas me conte. Vou tentar ajudá-la – ela sugeriu.
   Uma das coisas que Tamar mais amava em sua irmã, era a compaixão e o carinho que ela tinha com os outros. Sempre querendo ajudar a todos.
   - Será que sempre vai ser assim? – ela perguntou, seus lábios estavam crispados.
   Tamar já sabia muito bem sobre o que Ana estava se referindo. Não era a primeira vez que elas falavam sobre esse assunto. – Não – disse ela com sinceridade – um dia vamos ser como qualquer garota normal da aldeia e poderemos... Assim por dizer formar uma família.
   Ana era apaixonada pela ideia do amor, sonhava em ter seus próprios filhos e formar uma família. Ansiava por isso. Enquanto Tamar apenas... Deixava acontecer. A brisa suave bagunçou o cabelo de Ana fazendo a cascata de cachos dourados caírem sobre seu rosto.
   - Você tem razão Tamar... Eu adoro ajudar as pessoas e sei também o quanto você gosta, mas às vezes só queria ter um momento para mim – ela hesitou - mas não consigo me ver partindo, e deixando todos para trás. Principalmente você.
   Tamar olhou para sua irmã com os olhos cheios de compaixão e se sentou. Puxou Ana para seus braços. – Nós não podemos. Nascemos com um destino e é por isso que recebemos dons. Para proteger aqueles que amamos.
   Ambas eram muito jovens. Naquela época os humanos serviam os deuses, e em troca disso eram retribuídos com colheitas fartas, chuvas para evitar a seca. As mulheres eram férteis... Tudo a favor do nosso povo. Mas tudo melhorou depois de Tamar e Ana, elas eram como jóias únicas e incríveis.
   Ana tinha o dom de controlar os elementos, fazendo crescer qualquer coisa sobre a terra, de torná-la farta para que todos da aldeia possam degustar, mas sem abusar. Assim como ela conseguia compreender alguns animais. As cobras eram seu ponto forte.
   Tamar fazia algo semelhante à Ana, mas em vez de fazer plantas crescerem e salvar a colheita de pestes. Ela simplesmente... Conseguia manter a paz entre todos, não havia mais guerras, ódio ou vingança. Era uma caçadora hábil, forte. Sempre agia com destreza. Seu outro dom era a cura, ninguém morria na aldeia de doenças ou ferimentos que estivessem ao seu alcance para ser curados. Tamar não podia fazer nada apenas contra a velhice. Que era algo inevitável.
   - Eu nunca vou deixá-la. – Disse Ana obstinada para Tamar.
   Tamar sorriu para ela, alegre por ter uma irmã tão incrível e amorosa.
   - Eu também nunca vou deixá-la. Você é a pessoa que mais amo e confio nesse mundo.
   Ana deitou novamente no colo de Tamar e fitou os olhos azuis de sua irmã. O cabelo negro e liso lhe caia até o fim das costas. – Eu nunca vou te desapontar, prometo – disse. Os olhos verdes de Ana tinham uma ferocidade intensa.
   Tamar não duvidou de suas palavras.







1- Adrenalina



   - Vira, vira, vira, vira... – escutei a multidão gritar para mim. Não pudemos evitar, virei mais um copo de tequila.
- Boa garota – aprovou Bennjamim.
   Sorri docemente para ele. Quarta-feira não era um bom dia para se comemorar, mas era um dos únicos que tínhamos chances e poder aproveitar o máximo. Nesse dia quase todos os guardiões estavam de folga. A segurança ficava uma droga.
   A galera se juntava, e íamos a uma boate de strip-tease que ficava apenas alguns quilômetros da academia, só a nossa turma enchia o lugar. Por que quem além de nós desesperados por uma fuga, ou bêbados sozinhos vai há boate em um dia como esses?
   Eles não perdiam identidade. Ponto para nós, porque a maioria das pessoas que estão presentes é menor de idade. Isso também não seria um problema, só iria nos atrasar. Eu poderia coagir o segurança a nos deixar entrar ou talvez algum implantador pudesse me ajudar. Se eu conhecesse algum.
   Os implantadores são aqueles que podem introduzir memórias falsas em sua mente, tipo... Um irmão que nunca existiu, ou um cachorro que foi atropelado... E por assim vai. Eles mechem com nossa memória. Isso é uma droga, mas acontece com frequência.
   - Vamos apostar? – perguntei a Benn.
   - Não precisa perguntar duas vezes – disse cheio de expectativas.
   Benn era um garoto muito tímido quando o conheci. Tinha grandes olhos cinzentos, cachos marrons e bochechas salientes. Um sorriso jovial lhe dava a aparência de infantilidade.
   Agora depois de um tempo comigo, ele parecia completamente outra pessoa. Seus cachos foram substituído por um cabelo preto e desgrenhado, lhe dando um aspecto de rebelde. Uma alta confiança imbatível, e um jeito carismático que deixava várias meninas encantadas com ele.
   Apesar de suas várias aventuras sexuais. Bennjamim era um ótimo amigo.
- Barman – chamei o homem que parecia entediado. Ele estava nos observando o tempo todo. Era um humano que aparentava estar em seus 32 anos, com a cabeça raspada e um físico voluptuoso. Apesar de não ser muito alto, mas ele tinha certo charme.
   Assim que viu que eu o chamava, rapidamente se levantou. Acho que ele está esperando que eu caía a qualquer momento, e perca a consciência. Coisa que não vai acontecer, acho... Entre todos que estavam presentes, eu era a quem mais bebida. O álcool quase não me afetava... Quase.
   - Sim? –
   - tequila.
   - Quantas? – ele perguntou olhando para mim e mais alguns espectadores atrás.
   Pensei por um momento – 20.
   - Você está louca? – Perguntou Benn, fitando-me incrédulo.
   Sorri para ele – você já sabe a resposta.
   - Não quero ser induzido a um coma alcoólico – brincou ele.
   Sobre o balcão o barman colocou vinte copos com tequilas. Ele me olhava como se eu fosse doida, mas nem liguei. Arrumei os copos colocando dez para cada, mais gente começou a se juntar atrás de nos, mas isso só me deixava animada.
   A música estava muita alta, as dançarinas se moviam sensualmente. Algumas até me davam olhares com segundas intenções, isso era... Estranho. Mas depois de um tempo acabei me acostumando com olhares de ambos os sexos.
   - Vá com calma querida – o barman me alertou.
   Dei de ombros – eu sei me cuidar muito bem, valeu... Mas não precisa se preocupar.
   Ele me deu um sorrisinho tordo e se afastou – disponha – disse sobre os ombros.
   - Pronto? – perguntei a Benn.
   - Já nasci pronto.
   - Vira, vira, vira, vira – a plateia começou a gritar novamente.
   Virei o primeiro copo de tequila. Desceu queimando, mas eu não tinha tempo pra me preocupar com isso, e assim fui virando os outros. Em menos de um minuto eu já havia acabado com os dez.
   - Eu não aguento mais – disse Benn, que acabará de virar seu oitavo copo, ele não parecia muito legal.
   - Eu aguento – tomei o restante da tequila.
   - Mylie, Mylie, Mylie – gritavam o meu nome.
   - Venci – gritei. Bati com o punho na mesa.
   Eu não estava bêbada, mas também não estava muito legal. Ali logo no canto avistei Hamy ficando com Sam, seu namorado. Eles estavam em um lugar mais reservado.
Eu e Mindy não gostamos do Sam. Já havíamos falado com Hamy, mas ela não me escuta. Como diz o ditado “quem avisa amigos é”.
   Passei meus olhos pela multidão procurando por Mindy, quando a vi fiquei mais aliviada. Ela estava dançando com Jony, um loiro do terceiro ano. Mesmo estando em uma festa e completamente tonta. Não podia deixar de me preocupar com as duas.
   - Você está se sentido bem? – perguntei a Benn. Que agora mantinha a cabeça abaixada, com as mãos pressionando suas têmporas.
   - Só um pouco tonto – murmurou.
   - Descanse um pouco, vai passar – toquei o seu ombro levemente.
   - Você não me parece muito mais legal do que eu – pelo som de sua voz, podia jurar que ele estava sorrindo.
   - Estou boa o bastante para conseguir me manter em pé – minha voz tinha um tom de provocação.
Logo à frente avistei uma dançarina, ela era obviamente humana. Estava deitada em uma mesa, enquanto Eric passava sua língua pelo abdômen da garota, provavelmente havia alguma substancia ali. Ele lambeu a barriga dela e pegou um limão de sua boca. Observei fascinada.
   A garota olhou para mim e sorriu sedutoramente, ela era uma das que ficaram me encarando a noite inteira. Eu não era lésbica, mas me parecia uma ideia tentadora. Ela pareceu notar isso também.
   Ela acenou para mim, pedindo pra eu me aproximar. Não hesitei e fui até a garota, mas tomando devido cuidado para não bater em ninguém. A bebida já havia atingido meus sentidos, isso não era bom, mas quem liga? Eric e seus amigos ficaram me olhando chocados enquanto eu me aproximava.
   A garota era uma humana loira, tinha um corpo atlético. Estava usando um lingerie rosa de renda, que deixava pouco a imaginação. Um sorriso malicioso estava em seus lábios. Ela se inclinou para mim.
   - Quer tentar? Para você será de graça. – Ela piscou atrevidamente.
   - Eu duvido que você faça isso Mylie – disse Thomas com os olhos cheios de expectativas.
   - Duvido – zombou Eric.
   Revirei os olhos, meninos são sempre os mesmo – Sim. Quero tentar – disse para garota.
   - Olhem isso – gritou Eric chamando mais gente.
   Derramaram alguma coisa na barriga da estripe, o sorriso dela cresceu. Ela gostava mais dessa ideia do que a de vários garotos. Tony colocou um pouco de sal nas costas da minha mão. Ingeri o sal e me virei para garota.
   Bem devagar lambi a barriga dela, com movimentos suaves. Senti que ela ficava arrepiada, entre seus seios havia um pequeno copo. Com a boca o peguei e virei o conteúdo que havia dentro, desceu queimando pior do que das outras vezes, mas eu já estava acostumada com essa sensação. Em seus lábios tinha um pedaço de limão, segurei a nuca dela e peguei o limão com a boca.
   Olhei em volta para ver a reação dos outros, todos me olhavam sem dizer nada, até que Eric quebrou o silencio.
   - Cara essa foi uma das coisas mais sensuais que já vi.
   - Nem me fale – murmurou Thomas.
   Minha consciência estava me dizendo para parar de beber. Pegar minhas irmãs e sair o mais rápido possível daquele lugar. Sempre escutei essa parte de mim, mas hoje eu estava escutando o outro lado, o lado que não estava dando a mínima atenção para os avisos que minha mente gritava.
   - Hei Mylie. Por que você não tenta? – Eric perguntou com um sorriso insinuante.
   Eric era um dos garotos mais ricos e populares da escola. Com seu cérebro de ervilha, cabelo loiro e sedoso de Barbie, e o corpo de atleta. Conseguiu dormi com quase todas as meninas do colégio, tinha um ego maior que Empire State. Pena que ele havia sido ferido por mim.
   Resumindo as coisas. Eu não gostava dele.
Como não estava muito bem, não entendi o que ele quis dizer a principio – eu já tentei – foi à única coisa que consegui pensar em responder.
Ele me deu um sorriso sensual que faria qualquer líder de torcida desmaiar, mas que para mim me pareceu falso.  – Eu estou falando em tirar a blusa e deixar que alguém faça isso em você, ou se você quiser pode tirar tudo.
   Comecei a ri – Você quer que eu tire a blusa para que alguém possa me lamber? Essa pessoa seria você? – perguntei sarcasticamente.
Seu sorriso cresceu ainda mais. – Se você está me pedindo, eu posso lhe fazer esse favor – disse ele terminando de virar sua bebida.
   Um riso irônico escapou dos meus lábios. – Depois quer que eu fique nua e faça um poli-dance aqui para você também? – continuei no mesmo tom sarcástico de antes.
   - Eu iria adorar – ele piscou para mim.
   - Só depois do inferno congelar – disse entre dentes.
   Ele pareceu saber que eu diria isso – ah meus caros amigos. Finalmente achamos algo que a Mylie não possa fazer.
   - Nem adianta tentar – o alertei.
   - Ela simplesmente não pode fazer isso, mas sei de alguém que pode.
   Eu já ate sabia de quem ele estava falando. – Vá se foder Eric.
   - Está se oferecendo novamente Mylie? – Ele arregalou os olhos em uma falsa surpresa. Seu sorriso aumentou.
   Naquele momento me imaginei agarrando seu cabelo de Barbie e batendo sua cabeça com toda força na mesa. Se nós não estivéssemos dentro da escola e eu não fosse pega. Juro que... Pêra ai... Nós não estamos nos “limites” da academia, então...
   Sorri docemente para Eric – Você sabe que não estamos nos limites da escola, e o que acontece fora da academia... Fica fora da academia – repeti as mesmas palavras que ele havia falado mais cedo.
   Eric sabia muito bem que eu estava falando de cavar a sua cova ali mesmo, e não um encontro romântico. Seus olhos azuis ficaram mais sérios, mas seu sorrisinho fútil ainda continuava.
   - Eu sei o que você quer dizer minha pequena Mylie – zombou ele.
   - Você me chamou do quê? – perguntei incrédula.
   - Minha pequena Mylie – repetiu ele jovialmente.
   - Ah eu vou matar você – lhe dei meu olhar mais homicida. Teve o efeito que eu queria no final. Ele se afastou e seu sorrisinho estúpido sumiu do seu rosto. Ele podia ser homem e ter uns 22 centímetros a mais, mas eu era mais rápida, forte e ágil que ele. Sem contar a inteligência. Ambos sabíamos quem ganharia essa briga.
   - Olá criança – disse Makena zombando de mim. De todas as pessoas que me irritam, ela ultrapassava os limites.
   - O que você está fazendo aqui? – eu disse entre os dentes.
   - O mesmo que você – murmurou ela, com um sorriso debochado nos lábios.
   - Você não foi convidada – a fuzilei com os olhos. Não tinha pessoa que eu odiava mais do que ela.
   Desde que cheguei à academia há dois meses. Makena vem me tirando do sério. Acho que enquanto não fazer aquele nariz arrebitado dela sangrar, ela não vai sossegar. Que desgraça! Parece que todo mundo quer me irritar hoje.
   Acho que não fará diferença se quebrar seu nariz, provavelmente ela vai pagar uma plástica e o nariz irá ficar do mesmo jeito. Pelo menos vou ter o prazer de ver ela sangra. Isso não tem preço – pensei animada.
   Makena tinha um físico típico de qualquer Bridencks. Era alta e bonita, magra como uma modelo e a pele bronzeada. Cabelos de um loiro-claro, olhos de um azul tão escuro que às vezes parecia ser preto. Lábios finos e rosados. Apesar de tudo, suas feições me lembravam  as de um bebê, mas assim que ela abria sua boca. Qualquer característica relacionada a uma criança desaparecia.
   Usava um vestido Valentino carmesim, curto demais. Deixando suas longas pernas quase completamente a mostra. Para mim, pareciam dois gravetos.
   Podre de rica e egocêntrica. Ela se daria perfeitamente bem com o Eric, se os dois não ficassem brigando para saber quem é o mais rico. Isso mesmo. Acho que não existem pessoas mais fúteis que eles, talvez eu esteja enganada. Provavelmente devem ter mais pessoas parecidas com os dois.
   - Aqui entra qualquer pessoa que tenha dinheiro – ela me deu um olhar enojado – pena que eles deixam qualquer coisa entrar.
   Aquela garota provavelmente era louca. Sorri docemente para ela – Você tem completamente razão Makena, eles te deixaram entrar. Você é um bom exemplo disso.
   Makena trincou os dentes e me fuzilou com os olhos. Ela era igual ao Eric nesse aspecto, não se arriscava a não ser que tenha certeza que vai sair ganhando. Mas nossa rivalidade foi deixada de lado quando escutei um barulho de uma porta sendo fechada.
   Sentir meu corpo ficar tenso, fechei os olhos e respirei fundo para prestar mais atenção nos sons a minha volta. A música estava muito alta, se fosse um humano não poderia ouvir nada mais do que a batida da música, mas eu não era humana.
   Deixei meus extintos me guiarem. Escutei vozes, alguém vomitando. Me senti tonta.
   - Droga – xinguei baixinho.
A bebida estava atrapalhando os meus sentidos, eu não conseguia raciocinar direito. Respirei fundo e tentei me concentrar novamente. Foi então que uma voz conhecida me chamou a atenção.
   - Eles devem estar aqui.
   - É um dos únicos lugares que eles poderiam procurar diversão, o mais perto da academia.
Era a voz do Luka - Tomem cuidado. Provavelmente por que Mylie deve estar envolvida, se ela nos escutar, vamos ter complicações. Will e Seth cubram a parte da frente enquanto Wica, Jon e Lily iram cobrir a da traz. Se caso eles tentarem escapar pela porta dos fundos... Vocês já sabem o que fazer.  Eu e mais cinco guardiões iremos invadir e...
   Eu não parei para escutar o resto da conversa, estava muito confusa por não ter tido uma visão deles vindo, a menos que... Mas que droga! É claro, isso é tão obvio! Como sou burra.
   - Mylie? – perguntou Benn, parecendo preocupado – você está bem?
Assoviei baixinho. Eram quatro notas que formavam uma suave melodia. Esse era um código – então falei numa voz que mal passava de um sussurro, todos ali tinham uma boa audição - guardiões estão aqui, dois na frente, três atrás e seis invadiram.
   Depois disse tudo virou um desespero. Gente correndo para todos os lados, alguns caiam de bêbados, mas ninguém gritava. Isso seria muita burrice. Minha mente só estava focada em duas pessoas. Hamy e Mindy. Meus olhos percorreram o lugar. Eu tinha que achá-las antes que fosse tarde demais.
   - Aqui – escutei Mindy me chamar. Procurei novamente, ali no canto estavam elas.
   - Vamos. Temos que sair daqui depressa.
   - Leve Mindy, eu irei sair com Sam. Vamos dar um jeito – disse Hamy agarrada ao braço dele, eu estava tão desesperada em encontrá-las, que nem me dei conta de que Sam estava ali.
   - Hamy não é a melhor ideia. Venha comigo - minha voz tinha uma nota de desespero, não gostava de Sam, não confiava nele. Já dissera isso a Hamy muitas vezes, só que ela não me escuta. Não podia deixar que elas fossem pegas.
   - Está tudo bem Mylie. Confie em mim – disse Hamy, seus olhos estavam cheios de determinação e sua voz era suave tentando me acalmar. Eu não tinha tempo de discutir com ela, logo eles iriam invadir. Tenho pouco tempo para tirar Mindy dali, sendo que nem ao menos havia pensando em um plano.
   - Você que sabe – foi à única coisa que eu disse antes de sair correndo dali puxando Mindy comigo. Se ela fosse pega isso não seria caso de vida ou morte, mas ela estaria bem encrencada fazendo serviço comunitário e com uma longa suspensão... Ou pior.
   - Como vamos sair? Eles fecharam todas as saídas – disse Mindy preocupada.
   - Eu não sei, mas vou dar um jeito – falei calmamente, tentando tranquilizá-la. O contrario que eu sentia por dentro.
   Ela me deu um sorriso torto – o melhor de tudo é que não duvido.
   Parei por um momento e tentei pensar, a adrenalina da situação havia me deixado com a mente mais clara, mas mesmo assim não sabia o que fazer. Pensa Mylie, pensa – eu gritava em minha mente.
   A porta da boate foi aberta, e seis guardiões vestidos de preto entraram. Luka para piorar a situação. Era quem liderava o grupo.



segunda-feira, 28 de maio de 2012

Eu leio, eu conto: Infinito - Os Imortais 6

Eu leio, eu conto: Infinito - Os Imortais 6: Livros da série: Para Sempre Lua Azul Terra de Sombras Chama Negra Estrela da Noite Infinito Esse é o último livro da série, portan... meuuuuuuuuuuuuuuu Deus!!!!! Quase morri lendo esse livro!!!

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Bonecas.





Não sou chegada a bonecas, rs , mas olha que lindas *-*, algumas até aprecem de verdade e os detalhes são o que eu mais aprecio nelas.

look romantico









Ahh, amei esses looks, muito fofos e lindos. "sem criatividade para escrever, mas prometo que recompenso mais tarde"

sábado, 11 de dezembro de 2010

O Presente.




As vezes é preciso perde o que você mais ama para da valor, aprecie a vida, cada dia como se fosse o último pois você nunca sabe o dia de amanhã. Não hesite em dizer as pessoas próximas de você o quando você a ama, a vida passa rápido, principalmente para nós humanos que temos pouco tempo de vida.
Quando crianças queremos ser tudo, medico, professor, policial e várias outras coisas, aproveite agora, somos jovens, é tempo de fazer besteira, nos apaixonar e principalmente nos divertir porque quando chegar a hora saberemos o que queremos para o nosso futuro. O passado ficou para traz, o futuro é um mistério, e o presente?, o presente é o agora.
Viva por aqueles que já se foram porque um dia você irá também, ajude o próximo não só por que um dia você ira precisar de ajuda, mas por que você quer, por que te faz feliz.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Estilo grunge.



Grunge



O estilo grunge se tornou conheçido no inicil da decada de 1990, e hoje volta de novo as ruas.








Quando vi a coleção da C&A criada pela Espaço Fashion lembrei muito dos anos 90. Também o tema é “As You Are” inspirada nada mais nada menos na canção “Come As You Are” do Nirvana, que foi um hino da geração dos anos 90.



E é claro que eu não ia deixar de colocar o vídeo do Nirvana “Come As You Are” para inspirar e dar o clima que faltava!

O estilo pin up




Pin-up


São mulheres sensuais. A pouca roupa, a cinturinha fina, coxas grossas são apenas algumas das características do género que teve seu ápice dos anos 30 aos 50, sempre bem maquiadas e arrumas




Katy Perry



È uma das mulherees que hoje em dia é uma boa representação as pin ups, sempre bem maquiadas com saltos super altos e roupas curtas, com lindos penteados dos anos 50.
Para usar esse estilo você já sabe o que fazer, mas tem que ver se combina com você, não adianta você querer ser uma pin up se você não tem características para isso, boa sorte.